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“Não haverá protegidos”, afirma relator da CPMI do INSS

Brasil
Publicado em 10 de novembro de 2025
“Não haverá protegidos”, afirma relator da CPMI do INSS
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Parlamentar afirma, em entrevista ao Correio, que apresentará, em março de 2026, um relatório complexo, com provas e nomes


Por Vanilson Oliveira - Correio Braziliense


Instalada para investigar um dos maiores esquemas de corrupção da história da Previdência Social, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apura fraudes que, segundo a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), desviaram, entre 2014 e 2019, mais de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas por meio de descontos indevidos em folha realizados por entidades associativas.

A comissão investiga descontos associativos ilegais, empréstimos consignados fraudulentos e lavagem de dinheiro por meio de sindicatos e associações. Em entrevista exclusiva ao Correio, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI, afirma que, o relatório preparado por ele a ser apresentado em março de 2026 trará provas, nomes e responsabilizações concretas. “A bandidagem não está só na base, está no topo da pirâmide. Da minha parte, tudo que estiver ao meu alcance para desvendar essas organizações e apontar responsabilidades será feito. Não haverá protegidos.”

Hoje, a CPMI vai ouvir Igor Dias Delecrode dirigente da Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista (Aasap), apontado como sócio de empresas investigadas na fraude, que movimentavam mais de R$ 700 milhões por mês de mensalidades descontadas. Confira os principais trechos da entrevista:

POLARIZAÇÃO

“Estamos num ambiente político, e não tem como deixar de lado essa ambiência. Temos um país dividido e uma CPMI dividida. Mas a obrigação da oposição e da situação é com os interesses do povo. Existe uma organização criminosa persistente dentro do INSS, com a complacência do Ministério da Previdência Social, que ultrapassou vários governos — não é algo de governo A, B ou C. Desde 1994, existem acordos de cooperação técnica para descontos associativos sem nenhuma fiscalização. Essa estrutura foi o terreno fértil para que organizações criminosas se infiltrassem e passassem a roubar aposentados e pensionistas. Estamos percorrendo esse caminho com responsabilidade e técnica.”

RASTROS

“Infelizmente, em cada associação que a gente destrincha, encontramos o caminho do dinheiro passando por um duto de lavagem. O grande desafio é seguir o rastro até o fim e descobrir quais proteções políticas essas entidades tiveram ao longo da jornada. Em muitas delas, há uma simbiose entre gestores, empresários e operadores do sistema previdenciário. E o que mais chama atenção é que o mecanismo foi sendo repetido há décadas, com total ausência de fiscalização.”

LISTA DA BLINDAGEM

“Paulo Bodens, por exemplo, recebeu R$ 3 milhões de uma entidade chamada Arpar Participações, beneficiada com mais de R$ 60 milhões do Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Por que ele está blindado? Quem o protege? Daniela Fonteles é outro caso: recebeu R$ 5 milhões do mesmo esquema. Por que foi impedida a convocação dela? Ela tem que explicar. Gustavo Gaspar, que tem sociedade e negócios em comum com Camilo Antunes, também não prestou depoimento. E há ainda o Frei Chico, irmão do presidente Lula. Estamos tentando superar isso, e a melhor forma é pela pressão popular. Uns são investigados e outros não — qual é a lógica? A população precisa fazer esse juízo de valor. “

CONSIGNADOS

“A etapa número um é a dos descontos associativos. Mas temos uma segunda etapa, talvez ainda mais grave, que é a dos empréstimos consignados. Esse será o foco do próximo ciclo de trabalho, com atenção especial aos contratos e bancos.”

PRISÕES

“É preciso diferenciar. As prisões feitas pela CPMI foram por falso testemunho e, por lei, permitem fiança. Essas não resolvem o problema do desvio. As prisões que realmente importam são as que a CPMI pediu. Fui muito criticado, mas mantive a posição. Desde o início, solicitei as prisões com base no que já existia, e o colegiado aprovou. Após a CPMI, a Polícia Federal decretou a prisão do “Careca do INSS” e de Maurício Camisotti, dois grandes articuladores desse esquema. Se essas pessoas abrirem a boca, a República cai. Só o fato de a CPMI expor e cobrar resultados já é uma vitória para o país.”

RESPONSABILIZAÇÃO

“Não existe um único responsável. Houve um ambiente político favorável, inclusive, dentro do Congresso, e a participação de servidores de carreira do INSS. Essa máfia se instalou dentro do sistema previdenciário há mais de uma década. Em 2016, o então presidente do INSS, Alexandre Stefanutto, suprimiu a exigência da carta sindical. Isso abriu a porta para a criação de várias entidades e agravou o problema. Mas ele não nasceu ali — esse esquema é anterior e vem se aperfeiçoando desde os anos 1990.”

IMPUNIDADE

“O relatório terá pedidos de prisões, claro. O Brasil não aguenta mais a impunidade. Se a polícia pode prender homicidas e traficantes, por que não pode prender quem rouba bilhões? Esse negócio de habeas corpus preventivo é absurdo. O sujeito chega com carro importado, conta milionária e advogado de ponta, mas já com o habeas corpus embaixo do braço. Isso afronta a justiça.”

INQUÉRITOS NO STF

“Não sei quanto tempo os inquéritos ficaram parados. Hoje, estão sob relatoria do ministro André Mendonça no Supremo Tribunal Federal (STF), e as investigações estão em andamento. Mas essas pessoas têm provas concretas contra si, estão dilapidando patrimônio, ameaçando testemunhas e com risco real de fuga. Deveriam estar presas há muito tempo. O papel da CPMI é apontar as responsabilizações e entregar o relatório ao Ministério Público. Estamos percorrendo o caminho do dinheiro e acompanhando cada movimentação.”

INDICIAMENTO

‘Vou pedir indiciamento de autoridades e parlamentares apenas no relatório final. Eu não posso antecipar nomes, porque ainda estamos recebendo documentos e analisando provas. Mas já há muitas pessoas com evidências concretas que serão indiciadas no momento oportuno.”

RELATÓRIO

“Farei um relatório técnico, baseado em provas, com o objetivo de reformar a legislação previdenciária. O Senado deve seguir o exemplo da Câmara e proibir o desconto associativo em folha de aposentados e pensionistas. Isso é a manutenção do roubo. Também vamos tratar dos consignados para impedir juros abusivos, vendas casadas e fraudes. O sistema previdenciário não pode continuar aberto para que aposentados sejam roubados.

CRIME ORGANIZADO

“A CPMI também investiga organizações criminosas com gente poderosa. Isso é segurança pública e envolve dinheiro roubado do povo. A bandidagem não está só na base, está no topo da pirâmide. Da minha parte, tudo que estiver ao meu alcance para desvendar essas organizações e apontar responsabilidades será feito. Não haverá protegidos.” 

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