O Brasil está enfrentando uma onda de frio intensa ao final deste mês de maio, antes da chegada oficial do inverno (20 de junho). De acordo com informações divulgadas pelo Mapa de Informações do Google, o alerta de clima severo se estende às regiões Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país, atingindo regiões como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso.
Segundo o portal Exame, nesta segunda-feira (26) os estados do sul do país registraram temperaturas abaixo de 0ºC. Na serra catarinense e na serra gaúcha há previsões de geadas amplas e possibilidade de neve nos pontos mais altos. Já nesta terça-feira (27), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo e alerta amarelo de perigo potencial para pelo menos doze estados brasileiros, abrangendo regiões do Norte ao Sudeste do país.
O frio também promete surpreender a região Sudeste. Na próxima quinta-feira (29), em São Paulo, a previsão indica mínimas de 10°C e máximas que não devem ultrapassar os 21°C . O Inmet emitiu um alerta laranja de declínio de temperatura válido de quinta-feira (29) às 00h01, até sexta-feira (30) às 10h00, com risco à saúde devido à queda superior a 5°C .
No Rio de Janeiro, a queda nas temperaturas também é prevista para ocorrer entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30). As temperaturas mínimas devem chegar a 19°C, com máximas em torno de 24°C
Segundo especialistas, a onda de frio é causada pela chegada de uma potente massa de ar polar, que desceu da Patagônia e encontrou condições favoráveis para se espalhar rapidamente pelo território brasileiro. Esse tipo de sistema meteorológico é comum no outono e inverno, mas, neste ano, veio acompanhado de ventos fortes e baixa umidade, intensificando ainda mais a queda nas temperaturas.
“Essa massa de ar polar tem características continentais, ou seja, ela se forma longe do oceano e traz ar extremamente seco e frio. Por isso, além do frio, há possibilidade de geada ampla e até risco para lavouras em algumas regiões”, explica Marcelo Schneider, meteorologista do Inmet.
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