Juarez Petrillo presenciou ataques do grupo palestino Hamas
Por Bárbara Bernardes
Juarez Petrillo, pai de Alok, viveu momentos de torror, desespero e tensão durante festival em que ia se apresentar em Israel. O DJ estava se preparando para tocar, quando o local foi bombardeado pelo grupo palestino Hamas.
“Já estava amanhecendo, estava a coisa mais linda, quando eu olhei a pista, eu falei: ‘Gente, é a pista mais incrível’. De repente, veio uma bomba, nessa hora, a coisa mudou. As mulheres começaram a entrar em pânico e começaram a chorar. Foi geral. A gente escutou barulho de metralhadora”, relatou.
“O que me deu um norte foi quando eu lembrei dos meus netos”, completou Juarez.
Já Alok, que também participou da entrevista dada ao programa Fantástico da TV Globo, falou do seu medo e angústia ao saber da situação do pai.
“Eu vi por causa dos vídeos na internet, eu não conseguia falar com ele. Depois consegui falar com um amigo dele e só depois com o meu pai”, explicou.
“A ficha foi caindo no dia seguinte, quando a gente viu que havia mais de 250 corpos perto da área do festival. Fomos começar a entender a gravidade do ataque terrorista. Meu pai estava preso em um bunker, eu queria tirá-lo de qualquer jeito de lá”, finalizou Alok.
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