Com mais de 156 milhões de pessoas físicas e 15,2 milhões de empresas cadastradas, o sistema supera com folga os tradicionais cartões de débito (60%), crédito (53%) e o uso de dinheiro em espécie (42%)
Por Fernanda Strickland via Correio Braziliense
Quatro anos após seu lançamento, o Pix já se firmou como o principal meio de pagamento no Brasil, presente no cotidiano de 73% dos brasileiros, segundo a pesquisa inédita “Brasilidades – Quantos Brasis cabem no Brasil?”, realizada pela MindMiners. A ferramenta de transferências instantâneas do Banco Central foi criada em novembro de 2020.
Além de promover agilidade e praticidade nas transações, o Pix vem sendo apontado como um importante vetor de inclusão financeira. Com mais de 156 milhões de pessoas físicas e 15,2 milhões de empresas cadastradas, o sistema supera com folga os tradicionais cartões de débito (60%), crédito (53%) e o uso de dinheiro em espécie (42%).
“O protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta — que dispensa maquininhas e taxas — tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia”, afirma Murilo Rabusky, diretor de Negócios da Lina Open X.
A consolidação do Pix como principal meio de pagamento no Brasil impulsionou o desenvolvimento de novas funcionalidades. Em breve, a população poderá contar com o Pix por Aproximação, o Pix Automático — ideal para pagamentos recorrentes como mensalidades e assinaturas — e o aguardado Pix Parcelado, previsto para setembro de 2025.
Para Rabusky, essas novidades atendem a uma demanda clara por soluções mais completas e adaptadas à realidade dos brasileiros. “As pessoas não queriam apenas transferir dinheiro instantaneamente. Elas passaram a buscar alternativas para parcelar, programar e automatizar pagamentos. A adesão massiva ao Pix revelou um consumidor mais conectado, ágil e exigente”, analisa.
A transformação promovida pelo Pix vai além da inovação técnica: representa uma mudança de paradigma nas finanças do país. Para empresas, os benefícios são tangíveis — redução de custos, mais segurança e controle de fluxo de caixa. Para os consumidores, significa mais autonomia financeira.
Para Rabusky, essas novidades atendem a uma demanda clara por soluções mais completas e adaptadas à realidade dos brasileiros. “As pessoas não queriam apenas transferir dinheiro instantaneamente. Elas passaram a buscar alternativas para parcelar, programar e automatizar pagamentos. A adesão massiva ao Pix revelou um consumidor mais conectado, ágil e exigente”, analisa.
A transformação promovida pelo Pix vai além da inovação técnica: representa uma mudança de paradigma nas finanças do país. Para empresas, os benefícios são tangíveis — redução de custos, mais segurança e controle de fluxo de caixa. Para os consumidores, significa mais autonomia financeira.
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