O ator Renato Aragão, atualmente com 90 anos, foi colocado no centro de uma polêmica no início deste mês, após ter sido acusado de “esconder” uma de suas filhas, Juliana, por ser adotada e lésbica. Após a repercussão do caso, o eterno Didi Mocó concedeu uma entrevista ao portal F5, da Folha de S. Paulo, onde falou sobre a situação e negou que isso aconteça na casa dele.
Durante a conversa, Renato Aragão negou que ele ou a família excluam a moça por ser adotada. “A Juliana é minha filha tanto quanto o Paulinho, o Ricardo, o Renato Jr e a Livian. Nunca fiz diferença nem pela escolha sexual dela nem por ser adotiva. Filho é filho. E sobre dinheiro, nunca tivemos problema nenhum quanto a isso. Toda vez que ela precisou, ela teve. Meus filhos são autônomos, trabalham como diretores e músicos e estamos sempre juntos, mesmo eles tendo suas próprias vidas e famílias. Não escondo ninguém, minha família sempre foi pública, tá até no Google, mas eles são discretos e têm vida própria e particular”, disse o humorista.
O ex-Trapalhão também falou sobre o fato da filha trabalhar como motorista de aplicativo e disse que, diferente do que foi dito pelo diretor que fez as acusações, Juliana não mora na casa dele. “Ela sempre esteve com a mãe quando morou nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Ela adora dirigir e gosta de cães. Acabou indo trabalhar como Uber de pets e depois como Uber. Foi uma escolha dela e digna, como qualquer outro trabalho. Na vida temos que trabalhar com o que amamos. Eu não achei nada de mais. Hoje a Juliana não mora conosco, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, indo fazer faculdade e tem uma relação incrível comigo”, contou ele. O ator também afirmou que não tinha conhecimento da vaquinha virtual que a filha abriu há algum tempo para conseguir dinheiro para comprar remédios.
Renato Aragão ainda falou sobre como lidou com as graves acusações feitas contra ele e a família. “A fama traz dois lados, com os quais eu sempre lidei. Sempre carreguei o ‘outro lado’, de forma discreta, com o meu humor, tentando poupar os meus filhos, minha mulher, valorizando o que tem valor, que é o meu fã, a história do meu trabalho, dos meus colegas, dos filmes e dos programas de TV que fizemos juntos, das conquistas que tivemos, do que construímos. Nunca quis dar valor ao que não merece porque não agrega nada nem à minha história nem ao dia a dia de ninguém. E aí sempre optei por me calar. Deixar a banda passar”, explicou.
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