Silvia Abravanel fala sobre doença rara da filha e relembra diagnóstico

A apresentadora Silvia Abravanel, filha número dois de Silvio Santos, compartilhou uma experiência emocionante durante a participação no programa “Sensacional”, da RedeTV!. Ela relembrou o dia em que, ainda muito jovem e mãe de primeira viagem, recebeu o diagnóstico de galactosemia para sua filha mais velha, Luana, hoje com 27 anos. Esta é uma condição rara e a produtora deu detalhes do tratamento da primogênita.

Durante a conversa com a apresentadora Daniela Albuquerque, que será exibida nesta segunda-feira (5), às 22h40, Silvia Abravanel relembrou o impacto de receber a notícia quando ainda era muito nova. “Era mãe de primeira viagem e um médico conceituado, de um hospital conceituado, chegar e falar isso para mim: ‘O meu tempo com a sua filha acabou, a gente não quer mais cuidar dela’. Abriu um buraco embaixo dos meus pés”, relatou.

A galactosemia é um distúrbio genético raro que interfere na capacidade do organismo de metabolizar a galactose, um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros alimentos. A herdeira do SBT comentou que a primogênita iniciou um tratamento inovador há pouco tempo. “Ela toma canabidiol há três anos. Está muito bem, está mais falante”, contou a apresentadora, que também é mãe de Amanda, de 19 anos.

Silvia Abravanel falou sobre suas origens

A produtora também compartilhou que já teve vontade de descobrir mais sobre suas origens, pois foi adotada ainda bebê por Silvio Santos e sua primeira esposa, Maria Aparecida Vieira, conhecida como Cidinha. “O meu querer era curiosidade com quem eu parecia. Você se parece com a sua mãe, com seu pai… E eu me parecia com quem? Fui atrás, consegui chegar quase perto de onde tinha nascido, mas aconteceu uma situação na minha família que falei: ‘Não, melhor deixar para lá'”, explicou.

Cidinha faleceu quando Silvia ainda era muito pequena, com apenas 5 anos. Ela recordou com carinho da mãe adotiva e de como soube de sua morte. “Não me deixaram ir ao velório, fiquei sabendo pelo meu pai depois que enterraram. Ele falou que tinha uma coisa para me contar, vi que ele estava muito emocionado. Ele falou que minha mãe tinha virado uma estrelinha”, recordou. Apesar do curto tempo ao lado dela, Silvia carrega lembranças doces da infância. “Chegava da escola, deitava no colo e ela ficava fazendo cafuné, cantando músicas para mim.”

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