Traficantes do RJ proíbem uso de armas de gel em comunidades após morte de policial

Nas últimas semanas, um brinquedo chamado arma de gel se popularizou nos subúrbios do Rio de Janeiro e virou febre entre as crianças e adolescentes. No entanto, por ter um formato muito parecido com o de um fuzil, o objeto já começou a causar confusão do estado e um policial penal acabou morto após achar que um criminoso segurava um desses brinquedos ao invés de uma arma de verdade. Por conta disso, tranficantes de uma comunidade situada na Zona Norte do estado proibiram o uso dele.

Em um vídeo que está circulando pelas redes sociais é possível ver um traficante primeiro mostrando uma arma de gel e em seguida a destruindo. Na legenda da gravação, os criminosos da comunidade mandaram um recado para os moradores. “Aqui no Complexo da Serrinha não é permitido o uso desse brinquedo. Quem for pego usando esse brinquedo, será sujeito a cobranças. Ass.: Gerência”, dizia a mensagem.

O policial que confundiu um fuzil com uma arma de gel

A situação aconteceu na última quinta-feira (20), em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, quatro bandidos estavam assaltando um depósito, quando o policial penal identificado como Henry dos Santos Oliveira foi abordado por um deles. O falecido então imaginou que o homem fosse apenas um jovem brincando com a arma de gel e então parou para conversar com ele, o orientando a não usá-la para que não fosse confundido com um criminoso de verdade. Ele então se identificou como policial e foi baleado por dois bandidos que estavam atrás dele. O profissional morreu no local.

A Polícia Militar se pronunciou sobre o caso e confirmou que agentes do batalhão do bairro foram acionados e encontraram uma pessoa morte e outra ferida ao chegarem ao local. A segunda pessoa baleada foi levada a um hospital da região, mas não teve o nome ou o estado de saúde divulgados.

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