A Nova Nordisk, laboratório responsável pela fabricação dos medicamentos Ozempic e Fiasp Flextouch, uma insulina de ação rápida, confirmou na última terça-feira (22), que houve, de fato, uma troca de adesivos entre os medicamentos. No caso, houve uma readesivação de canetas de Fiasp Flextouch com rótulos de Ozempic. O caso veio à tona nessa terça, após ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Por meio da delegacia de Ipanema (13ªDP), a Polícia confirmou que a mulher de 46 anos, internada no último sábado (19), fez o uso uma caneta da insulina Fiasp Flextouch, vendida como Ozempic em uma farmácia da Zona Sul do Rio de Janeiro. O laboratório responsável pela fabricação das medicações informou que já tinha identificado a adulteração nas embalagens, mas até a última terça não havia confirmado a troca dos rótulos.
A empresa alegou estar colaborando com as autoridades e garantiu que se compromete com a segurança dos pacientes. A Nova Nordisk disse, ainda, que não está sob investigação da polícia. O fato é que a mulher de 46 anos foi internada no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, com um severo quadro de hipoglicemia. Apesar da situação perigosa, a paciente já recebeu alta da unidade hospitalar.
Na segunda-feira (21), o responsável pela farmácia onde a medicação foi vendida e o balconista prestaram depoimento na 13ª DP. A polícia apreendeu os produtos no estabelecimento e enviou as supostas canetas de Ozempic ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que confirmou a troca dos rótulos entre os produtos. Além da farmácia, a distribuidora e o laboratório estão sob investigação da polícia, para que se possa entender o nível de responsabilidade de cada um.
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