Xuxa Meneghel, a eterna Rainha dos Baixinhos, sempre teve cabelos finos, no popular, ralos. Nos anos 80, a apresentadora ficou famosa com seus penteados extravagantes. No início dos anos 90, destacou a sua franjinha e aparecia com frequência com os cabelos escovados.
Na metade dos anos 90, a apresentadora apostou em apliques, algo que virou uma marca quando comandava o Planeta Xuxa. Em 1998, após o nascimento da sua filha Sasha, a Rainha dos Baixinhos resolveu apostar no cabelo curtinho com suas famosas tearas.
Em 2015, já na Record, Xuxa aparecia com os cabelos curtos, mas a situação mudou com o passar dos anos. Então veio o diagnóstico: ela estava com alopecia androgenética, ou seja, calvície. Sem saída, resolveu investir no transplante capilar, algo mais comum em homens.
“Mulher tem medo, ou tem vergonha de falar, ou acha que não deveria… Eu queria falar para muitas mulheres terem coragem e vontade de fazer [transplante], porque a alopecia existe. Tem a alopecia genética, que é no caso, a alopecia hormonal, mas existem outras que também que são causadas por produtos, químicas ou tração”, disse Xuxa, numa entrevista recente ao Mais Você, na Globo.
No caso da apresentadora, a sua alopecia é hereditária, mas não é a situação de todos que sofrem da doença. Normalmente, está bastante relacionado a uma prática do hormônio da testosterona em DHT, segundo matéria do G1. Começa bem despretensiosa na adolescência, com os cabelos finos, e na fase adulta acaba se apresentando de forma mais agressiva.
Aos poucos, as mulheres começam a perceber uma queda mais acentuada no cabelo, o couro cabeludo mais evidente, um aumento no afinamento dos fios.
A medicação pode funcionar nos homens, mas em na calvície feminina não é recomendado. Além do risco durante a gestação, não é visível uma melhora com o uso. A Finasterida nunca conseguiu aumentar os cabelos. Ele na realidade freia o avanço da calvície.
Segundo o médico dermatologista Baltazar Sanabria, ao blog de Amaury Jr., no Splash Uol, aumentou a quantidade de mulheres reclamando de calvície após a pandemia, mesmo ainda sendo predominante no público masculino.
O transplante capilar denominado FUE (Follicular Unit Extraction), basicamente, é pegar cabelo da própria pessoa e colocar em um lugar onde não tem. Acontece que o procedimento é a base do fio a fio, sem rastros de cicatrizes e o melhor: um aspecto mais natural, quase imperceptível. E, claro, tudo isso com ajuda de uma anestesia local.
“No caso da Xuxa, com alopecia androgenética, que é um afinamento capilar geneticamente determinado, o transplante capilar é o mais recomendado. Ele vai garantir mais densidade e cobertura na parte frontal da cabeça, o que chamamos de área receptora”, explicou o dermatologista.
Xuxa, durante a entrevista no Mais Você, contou que o resultado será melhor notado a partir dos meses de agosto e setembro. “Só um remédio não adianta… Acho que para algumas pessoas até pode melhorar, mas adiantar mesmo… No meu caso, fiz uma operação, fiz um transplante. Tirei da área doadora e botei aqui e aqui. Hoje estou no 32° dia, ou seja, esses cabelinhos vão cair e depois vão nascer. A partir de agosto, setembro, estou com meu cabelo… Já, já volto a usar xuquinha“, brincou.
O post Xuxa tenta salvar cabelo com transplante; conheça a técnica foi publicado primeiro em Observatório dos Famosos.
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