Nesta sexta-feira (27), foi divulgada pelas autoridades da Indonésia a autópsia do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu em uma trilha no Monte Rinjani. O corpo chegou ao Hospital Bali Mandara na quinta-feira (26) e, segundo o laudo, a jovem de 26 anos sofreu múltiplas fraturas e lesões internas, e sobreviveu por cerca de 20 minutos após a queda.
O exame também apontou que ela não teve hipotermia e que não foi possível determinar o horário exato da morte. De acordo com o médico-legista Ida Bagus Alit, “indícios mostram que a morte foi quase imediata devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas e lesões internas praticamente em todo o corpo”.
Juliana caiu no sábado (21). Após a queda, um drone conseguiu localizar e captar imagens da publicitária, que ainda estava viva. Após três dias de buscas, a equipe de resgate conseguiu se aproximar e constatou que a jovem estava morta.
Juliana Marins realizava uma trilha no Monte Rinjani com outros turistas quando decidiu parar descansar. O guia turístico decidiu seguir com o restante do grupo, deixando a jovem sozinha. Ela acabou caindo do penhasco.
Incialmente, estimava-se que a publicitária tivesse caído cerca de 300 metros. No entanto, a equipe de buscas desceu aproximadamente 400 metros abaixo da trilha e não a encontrou. Mais tarde, os socorristas concluíram que a jovem caiu a mais de 650 metros de distância da trilha, onde ela foi encontrada sem vida.
Juliana morava em Niterói, no Rio de Janeiro, e era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ. Desde fevereiro, a jovem realizava um “mochilão” pela Ásia e publicava em suas redes sociais as aventuras de suas viagens. Ela chegou a visitar países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
LEIA MAIS:
Família de Juliana Marins buscará justiça após morte em vulcão na Indonésia
© ClubeFM 2021 - Todos os direitos reservados