Conspiração de golpe previa sequestrar, prender e matar Alexandre de Moraes

O ‘Fantástico’ desse domingo (24), trouxe novos desdobramentos da investigação da Polícia Federal que indiciou 37 pessoas envolvidas em um plano de golpe de estado em 2022, logo após a vitória do presidente Lula nas eleições presidenciais. O plano nomeado de Punhal Verde e Amarelo apontou que o ministro Alexandre de Moraes era o primeiro alvo do grupo criminoso, o presidente e seu vice, Geraldo Alckmin, também eram alvo.

De acordo com a PF, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) poderia ser vítima de um sequestro, prisão arbitrária, além de execução. O plano Punhal Verde e Amarelo trazia um detalhamento de todas as movimentações de Alexandre de Moraes com todos os seus horários e itinerários de sua agenda oficial.  

Uma equipe de seis pessoas estaria “escalada” para cometer o atentado contra o ministro do STF, um celular descartável para cada um dos seis envolvidos também foi oferecido. Ainda de acordo com a investigação da PF, os idealizados do golpe de estado tinham um grupo em um aplicativo de mensagens nomeado de “Copa 2022”. 

Entenda    

A Polícia Federal prendeu quatro militares das Forças Especiais e um policial federal. O grupo é acusado de armar um plano de golpe de estado com o objetivo de matar Lula e o seu vice Alckmin em 2022, logo após a vitória dos dois nas eleições presidenciais que aconteceram naquele mesmo ano.    

Segundo a investigação, os militares planejavam usar veneno e explosivos. O ministro Alexandre de Moraes também era monitorado pelo grupo que tinha a intenção de “neutralizá-lo”. O plano foi batizado de Punhal Verde e Amarelo.

Os presos são o policial federal Wladimir Matos Soares, o general da reserva de brigada Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. Nessa quinta-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais de 30 pessoas foram indiciadas por envolvimento na organização criminosa. 

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