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Consultas ao “Dr. Google” são risco: uso de IA pode ampliar problemas

Saúde
Publicado em 19 de novembro de 2025
Consultas ao “Dr. Google” são risco: uso de IA pode ampliar problemas
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Especialistas apontam erros em resposta gerada por inteligência artificial e riscos das pesquisas online sobre sintomas de saúde bucal

Por Estado de Minas

Os buscadores online, ou “Dr. Google”, como popularmente chamados pelo alto índice de pesquisas relacionadas à saúde, podem representar risco à saúde bucal.

Os resultados podem levar à confusão entre possíveis diagnósticos e, ainda, adiar a busca por atendimento profissional, provocando agravamento de quadros clínicos.

O problema é real desde que a internet chegou a computadores pessoais e celulares, mas foi ampliado com as ferramentas de inteligência artificial (IA). O Conselho Federal de Odontologia (CFO) alerta que não se deve confiar em todas as informações disponíveis na internet para consultas sobre sintomas e tratamentos de doenças orais.

Um teste com a IA

Para demonstrar os riscos desse tipo de “consulta”, o programa CFO Esclarece usou um aplicativo de IA para simular, de forma aleatória, uma possível dúvida de um paciente. A questão digitada foi: “Estou com dor de dente e gengiva vermelha. O que pode ser? Qual remédio tomar?”

  • Como resposta, a IA indicou possibilidades amplas de diagnóstico, como “gengivite, periodontite, cáries, abscesso dental ou outras infecções”.
  • O aplicativo também sugeriu medidas para alívio da dor, como fazer “higiene bucal delicada”, realizar “enxague com água morna”, evitar “alimentos quentes frios ou doces” e, ainda, “usar analgésicos de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, seguindo a dosagem recomendada”.
  • Apenas ao final, a IA alerta que “o mais importante é buscar atendimento odontológico para um diagnóstico correto e tratamento adequado”.

O especialista em endodontia e conselheiro do CFO, Eduardo Ferro, avaliou as respostas e aponta os erros e riscos contidos nela: “Uma gengiva vermelha, juntamente com relato de dor intensa, pode ser sinal de quadro infeccioso, sendo que, se confirmado o diagnóstico, o paciente precisará ser medicado adequadamente e com urgência.”

Segundo o endodontista, a primeira indicação da ferramenta de IA deveria ser para que o paciente busque atendimento odontológico, apontando inclusive as consequências sérias da demora, em casos de infecções.

“Ao sugerir medidas paliativas como enxague com água morna e a automedicação, a ferramenta estimula a postergação da busca pelo atendimento profissional. Isso é perigoso porque pode haver agravamento da infecção, que se não tratada pode trazer prejuízos consideráveis à saúde do paciente. Ou seja, estamos falando de situações potencialmente graves e que efetivamente podem acontecer”, complementa Eduardo.

O cirurgião-dentista Rafael Moraes, professor e pesquisador da Faculdade de Odontologia da UFPEL, também comenta os riscos das pesquisas online sobre sintomas de saúde bucal: “Dores de diferentes origens, lesões em tecidos moles, manchas nos dentes ou em restaurações; tudo isso pode ser facilmente confundido por quem não tem conhecimento técnico.”

Segundo Rafael, essas semelhanças podem gerar dois riscos opostos: 

  • Um alarmismo desnecessário
  • A postergação da busca por orientação profissional

“Em alguns casos, o paciente pode até recorrer a decisões equivocadas, como tratamentos caseiros ou soluções ‘milagrosas’, muitas vezes vistas como alternativas rápidas e baratas”, alerta.

Novos tempos, novas problemáticas

As pesquisas online sobre sintomas e condições de saúde em geral, incluindo as de saúde oral, são reflexo do surgimento das novas tecnologias e dos hábitos da sociedade contemporânea. Impensadas há algumas décadas, hoje as buscas tornaram-se rotineiras para uma parcela da população que faz uso diário da internet, redes sociais e aplicativos de IA.

Rafael comenta que o uso das ferramentas por si só não é um problema, mas, sim, a forma equivocada com que as informações podem eventualmente ser interpretadas e usadas. “A internet tem muita informação de qualidade, mas também tem muito conteúdo incorreto ou fora de contexto. E nem sempre quem está buscando sabe diferenciar e avaliar com bom senso aquilo que está lendo. Então, o problema é que, muitas vezes, essas ferramentas se tornam fontes da verdade, quando deveriam apenas servir como pontes.”

“Na odontologia, as buscas podem levar a interpretações erradas, atrasos na busca pelo atendimento e, consequentemente, aos tratamentos, ou até mesmo a decisões perigosas. Em minha opinião, as maiores vítimas da IA serão aqueles que menos entendem como essa tecnologia funciona. Mas essas ferramentas podem ser valiosas, desde que utilizadas com responsabilidade e em contextos apropriados”, diz.

A chegada das ferramentas de IA generativa, de fácil utilização pelo público, ampliou o risco potencial aos pacientes. “Antes, os internautas que recorriam ao Google ou às redes sociais ao se deparar com conteúdos produzidos e publicados por outras pessoas — o que já representava um desafio em termos de qualidade e confiabilidade da informação. Agora, com a IA generativa, temos sistemas capazes de produzir respostas completas em segundos, com aparência de autoridade e linguagem convincente. Essas ferramentas também estão sujeitas a alucinações, ou seja, respostas inventadas que parecem verdadeiras, mas não têm base real; um risco considerável quando o usuário não tem conhecimento técnico para julgar o que está lendo”, complementa o cirurgião-dentista.

Olhar humanizado nunca será substituído

O uso da IA como instrumento de trabalho é uma realidade em muitas áreas, sendo que a tendência é que os recursos sejam ampliados e estejam cada vez mais presentes no cotidiano laboral, agilizando processos e auxiliando tomadas de decisões. Na odontologia, não é diferente: já existem recursos confiáveis disponíveis, como softwares voltados à interpretação de exames de imagens, aprimoramento de escaneamentos intraorais, automatização de etapas repetitivas do fluxo digital e suporte à organização de dados clínicos. E a tendência é que novas tecnologias sejam lançadas.

O CFO destaca que essas ferramentas são recursos complementares e bem-vindos nos consultórios, mas não substituem o cirurgião-dentista. É o profissional que tem a capacidade de lançar ao paciente o olhar humanizado necessário para entendimento de cada caso de forma individualizada, atendendo a suas peculiaridades clínicas e necessidades pessoais. Por isso, as consultas odontológicas não devem ser negligenciadas ou adiadas em razão do uso dos buscadores ou da IA.

Eduardo deixa o alerta sobre a importância de os pacientes procurarem o cirurgião-dentista ao menor sinal de alterações na cavidade bucal. “Buscas na Internet podem ser úteis, mas apenas como fontes de referência. As informações não devem ser colocadas em prática. Desta forma, a população deve se conscientizar de que problemas orais devem ser avaliados e tratados por cirurgiões-dentistas, sendo importante que realizem consultas odontológicas de forma regular ou sempre que houver o aparecimento de uma urgência ou emergência.”

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