O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou publicamente sobre a possibilidade de conceder perdão presidencial ao rapper Sean “Diddy” Combs, condenado a 50 meses de prisão por acusações relacionadas ao transporte de mulheres para fins de prostituição. Durante uma conversa com repórteres no Salão Oval da Casa Branca, Trump foi questionado sobre outro possível perdão, o de Ghislaine Maxwell, ex-parceira de Jeffrey Epstein, e acabou mencionando também o caso do músico.
“Não sei. Eu teria que falar com o [Departamento de Justiça]. Vou dar uma olhada. Tenho muitas pessoas que me pediram perdão. Eu o chamo de Puff Daddy, [ele] também me pediu perdão”, declarou o presidente, segundo a revista Variety, ao confirmar que Diddy fez o pedido formal.
Meses antes da sentença do rapper, Trump já havia comentado o caso, dizendo acreditar que Diddy era “meio inocente”. “Eu tinha uma relação amigável com ele. Eu me dou muito bem com ele, e parecia um cara legal, eu não o conhecia bem. Mas quando me candidatei ao cargo, ele foi muito hostil. E é difícil. Somos seres humanos e não gostamos que as coisas obscureçam nosso julgamento”, afirmou em entrevista à Newsmax em agosto.
Na ocasião, o republicano ainda refletiu sobre o dilema de conceder o perdão: “Você conhece alguém e está bem, e então você se candidata a um cargo e ele faz algumas declarações terríveis … Eu não sei. Estou sendo honesto, isso torna mais difícil de fazer”.
Apesar das declarações, Donald Trump indicou na entrevista mais recente que há a possibilidade de não aceitar o pedido de P. Diddy.
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