Fernanda Torres é indicada como melhor atriz no Globo de Ouro 

Os indicados ao Globo de Ouro foram anunciados nessa segunda-feira (9), e atriz Fernanda Torres fez história ao ser indicada como Melhor Atriz de Drama pelo seu papel de Eunice Paiva no filme “Ainda Estou Aqui”, do diretor Walter Salles. O drama que conta a história de Rubens Paiva também foi indicado como Melhor Filme Estrangeiro pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood.  

Com isso, Fernanda Torres se tornou a segunda brasileira a ser indicada ao prêmio principal de Melhor Atriz no ‘Globo de Ouro’. Há 25 anos, sua mãe, Fernanda Montenegro, também recebeu indicação como Melhor Atriz pelo seu papel no longa ‘Central do Brasil’. Cabe ressaltar que outros brasileiros como Sonia Braga e Wagner Moura também já foram nomeados em outras categorias na premiação. 

O anúncio do reconhecimento da atuação de Fernanda Torres no longa foi muito comemorado por brasileiros que celebraram nas redes sociais: “Vocês têm noção do tamanho disso? Fernanda está ao lado das maiores atrizes do mundo e desbancou outros nomes gigantes de hollywood”, disse um internauta. “Ela mereceu demais, tem que levar esse prêmio”, torceu outro. “Ela já fez história”, disse ainda um terceiro nas redes sociais. 

Fernanda Torres interpreta um personagem complexo e emocionalmente intenso em Ainda Estou Aqui, papel que foi amplamente reconhecido pela crítica pela profundidade e autenticidade de sua atuação. Sua performance, marcada por nuances que exploram os altos e baixos da trajetória da personagem, recebeu elogios por sua capacidade de transmitir as camadas emocionais exigidas pelo roteiro, contribuindo significativamente para o impacto da obra.

Ainda Estou Aqui é um filme que aborda a história potente da pesquisadora Eunice Paiva durante os anos da ditadura militar no Brasil. A trama mistura elementos de drama e reflexão política, explorando como os traumas e as repressões dessa época ainda reverberam nas vidas dos personagens, em especial na protagonista. O filme não só trata de questões pessoais e familiares, mas também de uma narrativa histórica e política, dando voz à experiência de quem viveu sob a opressão do regime militar. 

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